Algumas músicas têm introduções tão icônicas que bastam duas ou três notas para você reconhecer de cara. São riffs ou acordes que marcam a história da música pop e rock, e que também são excelentes para quem está montando seu repertório no teclado.
Se você é apaixonado por som de teclado, seja acústico, elétrico ou sintetizado, essa lista é para você. Aqui estão sete músicas com introduções memoráveis, incluindo detalhes sobre os timbres originais e sugestões para você reproduzir em casa.
1. The final countdown – Europe
Lançada em 1986, essa música é sinônimo de entrada triunfal. O riff marcante foi originalmente criado com dois sintetizadores: o Roland JX-8P e o módulo TX816 da Yamaha.
Para tocar em casa, você pode usar plugins VST que simulem esse timbre — mesmo versões virtuais conseguem chegar bem perto do som original.
2. Take on me – a-ha
Essa música ganhou sua versão definitiva em 1985 e é lembrada tanto pelo clipe animado quanto pelo solo de teclado. Na gravação, foram usados três sintetizadores: Yamaha DX7, PPG Wave e Roland Juno-60.
É um ótimo exemplo de como camadas de timbres podem criar texturas únicas e também uma ótima peça para seu set de treino.
3. Jump – Van Halen
Surpresa: o riff de teclado mais famoso do rock foi composto por um guitarrista! O som marcante da intro veio de um Oberheim OB-Xa, ligado a um amplificador de guitarra para ganhar ainda mais presença.
Se você quer um desafio que mistura força e presença, Jump é uma pedida excelente.
Curtindo essa lista? Então confira também: Músicas para teclado: comece a montar o seu repertório
Você vai descobrir outras músicas incríveis para treinar, evoluir e se divertir tocando!
4. Don’t stop believin’ – Journey
Dessa vez, saímos do universo dos synths e mergulhamos em um piano com efeito. A introdução é cheia de personalidade, com um som brilhante e percussivo.
Não há registro exato dos equipamentos usados, mas um piano com ataque definido e um corte de frequências nos médios já dá conta do recado.

5. Perfect strangers – Deep Purple
Gravada por Jon Lord, essa música se destaca pelo uso de um órgão Hammond com distorção — som clássico que mistura o peso do rock com a sonoridade vintage dos anos 70 e 80.
É ideal para treinar variações rítmicas e timbragens mais “sujas”, típicas do hard rock.
6. Sweet dreams – Eurythmics
Com muitos elementos sobrepostos, essa música pode parecer confusa no início, mas sua identidade vem justamente do som hipnótico e repetitivo.
A base foi construída, novamente, com o Oberheim OB-Xa. Um som encorpado, seco e inconfundível.
7. Enjoy the silence – Depeche Mode
Menos notas, mais atmosfera. Essa música usa acordes simples, mas com um timbre profundo que dá peso e espaço ao arranjo.
O som veio de um sampler Emulator, um teclado que reproduzia sons gravados, precursora da tecnologia de sampleamento digital atual.
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